a queda

o tempos cospe

suas sepulturas,

aqueles que acordarem

silêncio

aos que dorme

sobre o descaso

silêncio, tudo isso

a luz do dia, selva

no trono de marfim,

o uivo contido não

renova as jardins

e nem alegra os

pássaros pela manhã,

a vida rosna, ronca,

avança, late como

cadela, silêncio,

o tempo não se

define pela métrica dos professores,

é mais como uma surra,

um soco no queixo,

uma queda num fosso,

o tempo é queda, é

a vertigem da vida

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 08/08/2016
Código do texto: T5722938
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