a queda
o tempos cospe
suas sepulturas,
aqueles que acordarem
silêncio
aos que dorme
sobre o descaso
silêncio, tudo isso
a luz do dia, selva
no trono de marfim,
o uivo contido não
renova as jardins
e nem alegra os
pássaros pela manhã,
a vida rosna, ronca,
avança, late como
cadela, silêncio,
o tempo não se
define pela métrica dos professores,
é mais como uma surra,
um soco no queixo,
uma queda num fosso,
o tempo é queda, é
a vertigem da vida