o ponto
a silheta do agora
traz consigo a tiracolo
o desgosto da memória
que grita como uma
cadela no cio, ouço
seu canto assassinto
teu tétrico desejo
suicida, cruzo os
braços, nada posso
fazer sobre o mundo
que se foi, sobre o
beijo negado, ou
amor que não se fechou,
o silêncio evidentemente
troba nessas coisas e não
comenta nada