O encontro com o vigor em cada flexionamento da existência
Entre malabarismos
E escolioses
Construo, reconstruo, entrenós
E partes de mim
Nos improvisos e imprevistos
O imponderável renova o novo
Fadado a mudança
Ao movimento, a fruição
Tateio no escuro
Até me descobrir
Nas flexões da existência,
Um convite ao encontro com a mais sublime força: resiliência
Diante de mim um véu
Que transpassa todo fel
Abro a janela e vejo as esparsas nuvens que comprimem o sol
Tanto me confundem
Olho pro espelho, esse bendito nevoeiro
Avisto tudo embaçado
Ver tudo claro
Se torna até raro
Aquieto, sereno para observar
Regozijar-me de mim
Como um bambu que se flexiona
Tensionado os seus extremos
Seu retorno é no cume do seu ponto de origem
E verticalizado, o ser encontra com o genuíno: equilíbrio ...