Cor do vento...harmonia

Se escrevo sobre a morte

Do que fui,

E a vida do que sou

No sono inocente

Por sonhos acolhida,

Carícias pelas maos

Do tempo

envelhecemos

Ternos na cor do vento.

Se o silêncio cantasse

Enquanto minha alma dança,

Meus pés flutuariam

Sob a cabeça do mundo,

O corpo trança

a luz e o Escuro,

Escrevendo dias

Sem saber do futuro...

Na observância dos tempos idos,

A queda dos homens em repouso

Em suas tumbas,

De quem nao soube que viveu

E nada disse de sua vida,

Prefiro nao saber quem sou,

Nesse fogo ardente,

chama constante das tardes

E noites vazias. ...

Nao posso venerar quem mente,

Semente existente

Da própria mentira persistente,

Vira se uma pagina borrada

Cores sem graça,

Pode ser apaixonada

Das linhas rasuradas.

O rascunho esta escrito,

Sao sonhos antecedentes

Da vida que hoje passa

Por desafios.

Quando ha sentimentos

A coisa se complica,

O medo sufoca,

Bloqueada a saida.

No jarro trincado

pouca agua,

O silêncio se afoga

Quando a voz se cala.

Lembrancas do bem

Tem poder de mil palavras...

A raiva cega

Fundo palavras ácidas

De quem passa ou recebe

A dor esmagada,

Sumo de sentimentos

Das esperanças rasgadas,

O cuidado redobrado

Perde se a razão

Quando magoadas.

Bom término desse dia,

Valeu a pena se envolver

Nas energias positivas,

Que nem sempre sai

de palavras bonitas,

Sinta o perfume,

A melhor essência

Ate qualquer dia

Com a mesma harmonia...

isis inanna
Enviado por isis inanna em 07/08/2016
Reeditado em 07/08/2016
Código do texto: T5721701
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