Cor do vento...harmonia
Se escrevo sobre a morte
Do que fui,
E a vida do que sou
No sono inocente
Por sonhos acolhida,
Carícias pelas maos
Do tempo
envelhecemos
Ternos na cor do vento.
Se o silêncio cantasse
Enquanto minha alma dança,
Meus pés flutuariam
Sob a cabeça do mundo,
O corpo trança
a luz e o Escuro,
Escrevendo dias
Sem saber do futuro...
Na observância dos tempos idos,
A queda dos homens em repouso
Em suas tumbas,
De quem nao soube que viveu
E nada disse de sua vida,
Prefiro nao saber quem sou,
Nesse fogo ardente,
chama constante das tardes
E noites vazias. ...
Nao posso venerar quem mente,
Semente existente
Da própria mentira persistente,
Vira se uma pagina borrada
Cores sem graça,
Pode ser apaixonada
Das linhas rasuradas.
O rascunho esta escrito,
Sao sonhos antecedentes
Da vida que hoje passa
Por desafios.
Quando ha sentimentos
A coisa se complica,
O medo sufoca,
Bloqueada a saida.
No jarro trincado
pouca agua,
O silêncio se afoga
Quando a voz se cala.
Lembrancas do bem
Tem poder de mil palavras...
A raiva cega
Fundo palavras ácidas
De quem passa ou recebe
A dor esmagada,
Sumo de sentimentos
Das esperanças rasgadas,
O cuidado redobrado
Perde se a razão
Quando magoadas.
Bom término desse dia,
Valeu a pena se envolver
Nas energias positivas,
Que nem sempre sai
de palavras bonitas,
Sinta o perfume,
A melhor essência
Ate qualquer dia
Com a mesma harmonia...