BATIDAS DO CORAÇÃO
São descompassadas
Outras, bem pulsadas
Mas, nem todas são amadas
Quando do coração sai amarguradas
São descompassadas
Outras, bem pulsadas
Mas, nem todas são amadas
Quando do coração sai amarguradas
De quando o coração sai uma faísca
Da língua escapa a calúnia arisca
Ludibriando sua vítima, usa como isca
Diante da ira, o faz cego e mordisca
O próprio veneno que a vida o belisca
Sem a musa, se vê diante do nada e pisca
Ao fracasso da tua ira que o atiça e o risca
Pra sempre do verbo amar a dois à risca...
Agora restam apenas versos sem sentidos
Procurando nos sonetos, teus abrigos
Algo que o faça preencher os tempos idos
Ciúme doentio, foram seus versos traídos
07/08/2016
Ilustração: Google
Da língua escapa a calúnia arisca
Ludibriando sua vítima, usa como isca
Diante da ira, o faz cego e mordisca
O próprio veneno que a vida o belisca
Sem a musa, se vê diante do nada e pisca
Ao fracasso da tua ira que o atiça e o risca
Pra sempre do verbo amar a dois à risca...
Agora restam apenas versos sem sentidos
Procurando nos sonetos, teus abrigos
Algo que o faça preencher os tempos idos
Ciúme doentio, foram seus versos traídos
07/08/2016
Ilustração: Google