Futuro.

o poema

desce

escadas,

sobe

o poema

degrau a degrau...

a cada degrau

um peso, um preço,

uma penitência...

da casa de "táubuas"

em vassoura de palha,

sobrevoo...

nas nuvens,

no andar mais alto,

faço elegia aos anjos...

nos teares dos sonhos,

eu, aluado, poematizo

o futuro...

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ROBERTO CAVENATTI
Enviado por ROBERTO CAVENATTI em 06/08/2016
Reeditado em 27/08/2020
Código do texto: T5720928
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