FOI ASSIM...


Um maestro na arte de tocar nas horas
Em que havia festa ou não, mas sempre
Tocava com ânimos querendo vencer só.
Apreciado por tantos e renegados pela
Criatura que não soube valorizar e perdeu.

Seguindo caminho incerto deixa tudo e
Desanima no meio da estrada, pois falta
Incentivo para ler as partituras em detalhes.
No momento lhe resta rastejar em busca
De qualquer sim, pois um alguém sumiu...

Perde-se em meio ao turbilhão de desiludidos.
Sem mais tocar, acabrunhado com seu violão,
Sem cordas, é que lhe faltam condições de ter.
Substituir é preciso por melhores sem ferrugem.
Foi assim que a vida foi levada pelas ondas do nada.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 06/08/2016
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