Dois amigos

Um burro,

Na sombra do outro!

Quem mais poderia saber.

O que ancava,

Levando tudo peso!

O outro que fingia ajudar.

Lá pelas tantas,

Tomaram a estrada sem fim!

Eram os dois burros, pai e filho.

Um, dois... Troc troc, lá vai...

O mais velho, manso de dar dó!

Levava o peso dos dois...

No lombo de um só,

Lá pelas tantas, "bateu com as dez"!

Burro manso "virou os cascos"...

O solidário, de dar piedade...

Vai agora pela sombra de um só.

Lá vai, o novo solitário... De dar dó!

Aeste Alves
Enviado por Aeste Alves em 06/08/2016
Código do texto: T5720621
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