NO VÔO DA " ASA BRANCA"

Se o tempo, na sua crueza.

Nosso amor, pela vida, fustigar

Tendo eu que viver a vida,

Outra vez de ti distante...

Juro, não hesitarei um só instante

E, no primeiro võo da " Asa Branca "

Haverei de rapidamente pousar

Nas terras, do nosso sertão,

Onde um dia, te entreguei, o coração!

E, lá no Reino das Esporas.

Entre a Serra de Teixeira e a Praça da Turmalina

Longe de Areia Dourada, ou Praia de Camboinha

Todo, fim de tarde a sombra de um Cajueiro

Ou, sob os galhos frondosos do Juazeiro

Ouvindo o canto da passarada

Nosso amor celebrando, sem solidão ou saudade.

E, quando, chegar a Festa da Padroeira

Iremos andando, nossa antiga estrada,

Sem asfalto, e enfeitada de poeira.

De mãos dadas no nosso belo amar.

E, na Fazenda da Felicidade, faremos morada,

Não muito distante, daquela Cidade Encantada!

( Em tempo, escrevi, em 01 de outubro de 1992, e só agora, neste 6 de agosto de 2016, publico, perfazendo, meus 212 Textos entre Poesias e Cronicas.

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 06/08/2016
Reeditado em 08/08/2016
Código do texto: T5720391
Classificação de conteúdo: seguro