Aparências



Há quem viva de aparências
Decerto para esconder
As malogradas tendências
Do que pretendiam ser!...

Alguns vestem de cordeiro
A pele, mas sendo lobo
Usam ardil matreiro
Só para enganar o povo!...

Outros são uns fingidores
Vestidos de fantasia
Como eternos impostores
Vivendo em hipocrisia!...

Vão mantendo em ilusão
O seu mundo de vaidade
Com a falsa pretensão
Logrando a sociedade...

As grandezas aparentes
Que não passam de fachadas
São o produto das mentes
Vazias e mal formadas!...

Nesse teatro de enganos
Sempre mal representados
As palmas, palcos e panos
São sonhos desmoronados!...

As aparecias vão se acabando
Que vier, sem precisar mostrar
Nada a ninguém...


Só quero “VIVER”