NOSSA POESIA

Pedi-lhe com ternura

(quase súplica):

poetize-se!

E você, voluptuosa

ousadamente respondeu:

poetize-me...

Envolvidos, enlaçados

produzimos tenros versinhos

que, gradualmente,

evoluíram para trovas

e poetizaram nosso viver,

como cantigas líricas.

Posteriormente, nos orgulharam

transmutando-se em sonetos

de suaves e angelicais redondilhas.

Hoje, no ocaso de nossa poesia,

formamos conjuntamente

um grandiloquente poema épico.

Raphael Cerqueira Silva
Enviado por Raphael Cerqueira Silva em 03/08/2016
Código do texto: T5718298
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