Vigésimo Quinto Anjo......
A grande pedra foi arrancada do solo fértil...
Dinamitada virou a brita...
O grande rio esta profundo...
A escavadeira retirou das profundezas todo solo arenoso...
Esta secando ao sol...
As britas moídas cimento...
Para um alicerce forte...
Piso seguro...
E numa pequena fissura...
Um ser vive estica-se no sol...
E abraça-se na chuva...
Encolhendo-se entre grandes passos...
Sobrevive...
Quando um dia é vista como erva daninha...
E arrancada e jogada num grande lixo preto...
Esquecida sufocando-se do calor tudo fechado...
Quase morta e seca...
É arremessada num grande terreno...
Em meio a lixos plásticos...
Água suja restos de alimentos e mau cheiro...
Sua raiz quer terra...
E uma grande máquina espalha os restos em todo terreno...
É guando sua pequena raiz sem forças.
Sente a terra.
E volta suas forças...
Ainda que fraca sua chuva lhe cobre...
Seu sol lhe abraça...
A brisa lhe refresca...
O vento se faz plainar...
E sente-se no apesar do pesar...
Em seu caule a vida circular...