Uma

Quando os dias se tornam noites...

Correr para te abraçar, neste que não passa...

Ao sol a sombra muda lentamente na calçada...

A noite clareia no dia...

Surpresas de amor...

Anseios sem fim...

Em teus seios dormir...

E no peito teu sorriso pacóvio abrindo o sol da noite...

Qualquer jardim é teu...

Todas as flores...

Ainda no amanhecer coberta de madrugada... diz sonhar...

Com as crianças dentro de ti...

Sem promessas...

Infinitamente eternas...

Nas fotos...

Contasse um...

Na vida dois...

Homem e mulher...

Amor da amada... amada que ama...

Quando as noites se tornam dias...

Não há percepção na passagem...

Nem sombras...

Apenas calçadas vazias...

Qualquer degrau descansa a sombra...

As ruas desertas...

Inverno frio nos raios solares...

Não há fusão, o vento rápido do tempo elevou... levou...

Acima dos universos, além deste ponto solitário...

Cercado de vidas, na crueldade dividida...

Prantos...

Pesado no ombro...

Ninando nos braços das noites...

Os dias vividos...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 02/08/2016
Código do texto: T5716447
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