Cadeados

Há cadeados,

desses que trancam pecados,

Escondendo orgulho bem lacrado

Ou de boas obras disfarçado.

Homens se esquecem do Amado

E do sangue por Ele derramado

Para que pudessem ser perdoados

De todos esses pecados

Que pela Lei são guardados

Inúteis para se salvarem.

Pobre dos que confiam em homens

Seguindo a própria carne, não assumem

Que a confiança deve ser no Filho

Têm em si, segurança ilusória

E por negligência se perdem

Da essência da salvação, o Amor

Cujo mandamento é que amem.