VAGOS DESEJOS DA MADRUGADA
Eu quero da alma descoberta
O instante do deslumbramento,
O átomo do momento criador.
Quero a sensibilidade perene,
O abstrato que se fez concreto
Na infinidade de espantos.
Não quero o mutismo anímico,
Tampouco o silêncio insensível
Que se transforma em pesadelo.
Quero retomar os fluidos absorvidos,
As essências perfumadas do indelével,
Os toques pressentidos do grande prazer.
Eu quero da alma descoberta
O instante do deslumbramento,
O átomo do momento criador.
Quero a sensibilidade perene,
O abstrato que se fez concreto
Na infinidade de espantos.
Não quero o mutismo anímico,
Tampouco o silêncio insensível
Que se transforma em pesadelo.
Quero retomar os fluidos absorvidos,
As essências perfumadas do indelével,
Os toques pressentidos do grande prazer.