A Flor

Se eu tivesse um pé de Veio

Eu a bebearia toda dia,

mas eu não tenho um pé de veio

O que posso eu irrigar?

-Uma Flor que possui?

Poderia transforma lá em um belo floreado, assim andejaria por todo o arraia, apregoando para todos que o visse por ali... Clamaria eu assim, desprovido de qualquer indumento que possa dizer quem não sou...

Ousaria eu? Clamar para todo o universo, uma Flor para calcorrear por esse mundo, como um lunático vagabundo a correr pelos becos em busca de um futuro, o epílogo de nossa juventude.

A Flor moribunda, displicente quase nua, desfalece pela rua e com ela nossos sonhos juvenis.

Arthur Marchesini
Enviado por Arthur Marchesini em 31/07/2016
Reeditado em 01/08/2016
Código do texto: T5714864
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