Canto Liberto

Não vou zombar da timidez

que se agiganta em mim,

nem maldizer a embriaguez,

que sempre quer anarquizar-me.

Só vou deter a pequenez

que me conduz ao fim,

não quero aplaudir a estupidez,

que sempre quis embriagar-me.

O tempo da leviandade

não poderá ser eterno,

lutar pela igualdade,

se não é dever de todos, é meu dever.

Calar todo martírio,

é se querer fraterno.

Prezar a liberdade,

é a exatidão do que mais quero.

Vivo tentando mostrar aos outros, essa virtude.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 31/07/2016
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T5714363
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