Canto Liberto
Não vou zombar da timidez
que se agiganta em mim,
nem maldizer a embriaguez,
que sempre quer anarquizar-me.
Só vou deter a pequenez
que me conduz ao fim,
não quero aplaudir a estupidez,
que sempre quis embriagar-me.
O tempo da leviandade
não poderá ser eterno,
lutar pela igualdade,
se não é dever de todos, é meu dever.
Calar todo martírio,
é se querer fraterno.
Prezar a liberdade,
é a exatidão do que mais quero.
Vivo tentando mostrar aos outros, essa virtude.