Passos no escuro

Não há perda nem ganho

Quando se é estrangeiro

A senda escolhe

Viajante se ajusta

Sem saber que o faz

Ou com a certeza da escolha

Que um dia lhe acerta o peito

De dentro pra dentro.

A medida deve não ser um laço

A reprimir um forasteiro

Quase liberto do céu

Quase invisível

Mostrado de tempos em tempos

Na fulguração dos próprios demônios

Na figura sempre interna

Cozida na fenda

Esfumando a cada lampejo!

troclone
Enviado por troclone em 19/07/2007
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