Mania de grandeza?
Que mania é essa
A do pretenso poema
De roubar a cena
Tirar o prumo
Trair o foco
O centro do olho
O alto falante
E me por nessa curva
Essa rota de aorta
Estrada sem clarão
Só brasa queimando
Pó e lavra de vulcão
Afora essas larvas
Nutridas de papel
E da verdade minha
(Seria vaidade minha?)
De alimentá-las de carne
Julgando que vivam
Para além dos meus restos.