Amo
Perguntam-me porque amo o que amo,
Músicas que quase ninguém escuta,
Poesias que não se entende,
Filmes estranhos e,
Pessoas improváveis.
Respondo:
Não amo por santidade,
Nem por nobreza de caráter.
Amo porque amo, simplesmente
por me permitir amar,
Porque atrás de cada janela estreita existe um universo infinito.
Amo porque tive curiosidade e ousadia de olhar pela janela,
de tudo que meu amor alcançou.
Amo, enfim,
porque à perfeição é possível, no máximo, admirar
Mas só ao que é imperfeito,
podemos, livres e verdadeiros
Dedicar o que é amar.
Dedico aos meus amigos e amores imperfeitos que não lerão este poema porque nem saberão que um dia foi escrito rsrsrsrs.