o trito

Eu grito

O horizonte

Sempre a nos

Dar o tempo,

Que rodopiando

Veloz enrosca

E se estica até

A luz do meio dia,

E nessa hora

De encantamento

Que se sente o rio,

O rio silencioso,

Ele, fértil e deslizante

Fecunda

A terra

Seu esperma de

Serpente, fenda

Que no tempo

Se abre ao presente

Flui no sereno que

Habita a si mesmo

Será queda

quando os olhos

Do coração acender

O fogo do tecido do

Sol, labareda

Que de dentro da boca

Da beleza cospe verdade

Sobre as florestas

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 29/07/2016
Código do texto: T5712914
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