o trito
Eu grito
O horizonte
Sempre a nos
Dar o tempo,
Que rodopiando
Veloz enrosca
E se estica até
A luz do meio dia,
E nessa hora
De encantamento
Que se sente o rio,
O rio silencioso,
Ele, fértil e deslizante
Fecunda
A terra
Seu esperma de
Serpente, fenda
Que no tempo
Se abre ao presente
Flui no sereno que
Habita a si mesmo
Será queda
quando os olhos
Do coração acender
O fogo do tecido do
Sol, labareda
Que de dentro da boca
Da beleza cospe verdade
Sobre as florestas