Adeus poesia...
Ontem
Fostes meu prazer, minha razão,
Hoje és apenas
Uma válvula de escape
E ainda que, tu não tenhas nenhuma culpa,
Fostes eleita por mim,
Para seres o principal motivo
De toda minha desilusão...
Ontem, pra ti,
Oferecia meus melhores versos,
Meus mais singelos sentimentos,
Meu tempo e toda minha dedicação...
Hoje, ofereço-te apenas meu vazio,
Minha tristeza, meu desalento,
Minha amargura e toda minha solidão...
Ontem, só escrevia o que sentia,
Eram linhas e mais linhas
Repletas de pura emoção...
Hoje, nada sinto,
Parei de acreditar no sonho,
Perdi minha inocência, meu viço
E em minhas linhas,
Não acho mais palavra alguma
Que valha a pena ser versada...
Hoje despeço-me de ti
Com o peito sangrando
E o coração dilacerado,
Mas preciso ir embora
Para meu mundo.
O mundo real.
Mas deixo-te totalmente livre,
Em tuas fantasias
Para que possas encantar outras almas,
Com essa tua doce ilusão...
Adeus poesia,
Sentirei falta de ti,
Mas agora, chega de tanta enganação...
Vou embora,
Que a realidade me espera...
Sou pobre,
Tenho uma filha pra criar,
Tenho contas a pagar
E a luz e o gás não podem esperar...
E tu, com esse olhar tristonho,
Ainda tens coragem de perguntar,
Se contigo estou revoltada?
Não... Estou mesmo é furiosa!
Por que, sendo tu minha amiga,
De tantos versos e de tantas horas,
Nunca me prevenistes
Que o amor existe e é lindo,
Mas está em extinção?
Ah minha cara, isso não tem perdão!
Esperava de ti mais lealdade...
Não, não segures mais minha mão,
Preciso ir agora,
Mas esperas...
Não choras...
Enxugas de teus olhos essas lágrimas...
Olhas pra mim...
Escutas...
Só estou indo embora
Porque não quero continuar
Descarregando em ti
Todo meu desgosto e decepção.
Quem sabe um dia eu volte?
Mas por ora,
Estou indo embora.
Adeus.
Ontem
Fostes meu prazer, minha razão,
Hoje és apenas
Uma válvula de escape
E ainda que, tu não tenhas nenhuma culpa,
Fostes eleita por mim,
Para seres o principal motivo
De toda minha desilusão...
Ontem, pra ti,
Oferecia meus melhores versos,
Meus mais singelos sentimentos,
Meu tempo e toda minha dedicação...
Hoje, ofereço-te apenas meu vazio,
Minha tristeza, meu desalento,
Minha amargura e toda minha solidão...
Ontem, só escrevia o que sentia,
Eram linhas e mais linhas
Repletas de pura emoção...
Hoje, nada sinto,
Parei de acreditar no sonho,
Perdi minha inocência, meu viço
E em minhas linhas,
Não acho mais palavra alguma
Que valha a pena ser versada...
Hoje despeço-me de ti
Com o peito sangrando
E o coração dilacerado,
Mas preciso ir embora
Para meu mundo.
O mundo real.
Mas deixo-te totalmente livre,
Em tuas fantasias
Para que possas encantar outras almas,
Com essa tua doce ilusão...
Adeus poesia,
Sentirei falta de ti,
Mas agora, chega de tanta enganação...
Vou embora,
Que a realidade me espera...
Sou pobre,
Tenho uma filha pra criar,
Tenho contas a pagar
E a luz e o gás não podem esperar...
E tu, com esse olhar tristonho,
Ainda tens coragem de perguntar,
Se contigo estou revoltada?
Não... Estou mesmo é furiosa!
Por que, sendo tu minha amiga,
De tantos versos e de tantas horas,
Nunca me prevenistes
Que o amor existe e é lindo,
Mas está em extinção?
Ah minha cara, isso não tem perdão!
Esperava de ti mais lealdade...
Não, não segures mais minha mão,
Preciso ir agora,
Mas esperas...
Não choras...
Enxugas de teus olhos essas lágrimas...
Olhas pra mim...
Escutas...
Só estou indo embora
Porque não quero continuar
Descarregando em ti
Todo meu desgosto e decepção.
Quem sabe um dia eu volte?
Mas por ora,
Estou indo embora.
Adeus.