Por um jornal teu corpo jaz,
E sede, e fome, e sangue.
Perdoar, jamais,
Corpo exangue,
Eximido da culpa,
Remido de dor.
O amor termina em chão.
Temido vão do tempo
que se perde em vão.
Não chamarão de castigo
Ou melindre da alma,
Chamarão suicídio,
Em chamas calmas.
As horas seguirão
E meu coração também,
Pelo resto que me resta
E me afasta.
E sede, e fome, e sangue.
Perdoar, jamais,
Corpo exangue,
Eximido da culpa,
Remido de dor.
O amor termina em chão.
Temido vão do tempo
que se perde em vão.
Não chamarão de castigo
Ou melindre da alma,
Chamarão suicídio,
Em chamas calmas.
As horas seguirão
E meu coração também,
Pelo resto que me resta
E me afasta.