Por um jornal teu corpo jaz,
E sede, e fome, e sangue.
Perdoar, jamais,
Corpo exangue,
Eximido da culpa,
Remido de dor.
 
O amor termina em chão.
Temido vão do tempo
que se perde em vão.
 
Não chamarão de castigo
Ou melindre da alma,
Chamarão suicídio,
Em chamas calmas.
 
As horas seguirão
E meu coração também,
Pelo resto que me resta
E me afasta.
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 27/07/2016
Código do texto: T5711232
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