a luz
O que
Pode o desejo
Diante
Do corpo desse vazio?
Esse nada
Que nasce
As coisas
Que olhos sabem
Esse outro corpo
Que trago
as plantações
De trigo e angústia
É fértil a árvore
Que
Tem raiz profunda,
Entretanto, ninguém
Citou
Mesmo que
Brincando
Como os meninos
No céu
As pipas
Dos muros
Que separa do essencial
A luz
Que do fundo do posso
Vem aos borbotões