Vejo correrem as águas de um rio sem fim,
só assim  posso ver (de onde estou),
mesmo que o que de mim não sendo olhos se saiba além;
talvez desembocando,
ou sem leito,
ou, quem sabe, nunca existindo.
 
Correm as águas no eterno do meu olhar;
 só assim existo,
em que mais eu poderia me sonhar?
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 27/07/2016
Reeditado em 27/07/2016
Código do texto: T5710691
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