A ALMA, O TEMPO E A ESTAÇÃO PASSADA
Sim, há uma distância funesta que me sufoca
Aperta a garganta nessa saudade tão cruel
E em choro intenso escorre fadigada
A lágrima que se revela fiel
Desfazendo a beleza daquele som
Que em meu âmago dedilhava em alegria
No cessar do tempo, um assopro
E minh’alma congela em agonia
Sorvendo em si toda ausência
Que na estação passada fez florescer
Mas que distante do sol, sua essência
Tomada pelo frio intenso de suas cordas
Desafina em cadencial torrente de desafeto
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Tem um momento na vida em que o coração e a razão dão as mãos...unem-se em prol da alegria de ver nos olhos do outro a felicidade. É quando a paixão morre e o amor nasce. (Emerson Andrade)
Eu acrescentaria que não existe o meu jeito ou o seu jeito...existe um jeito único.