Poesia de Bolso 72 ( Tomara )
Talvez a vida se renove
Em novo gole de esperança
Ainda quente como o sêmen
Na boca da noite grávida
Ávida de tantos desejos
Por isso talvez germine
E medre da mármore pele
Sem medo e nua de espanto
Aos olhos de gelo do tempo.