o poema

Nas canículas do corpo

O poema é fermentado

Com gritos e gasolina

Faz se tocha fumegado

O fogo se alastra toma

E queima o tempo superado.

Não pergunta das mortes

E da imensa crueldade

Do mundo, da clausura

Desse tempo, agita, sobe,

é malhado a Ferro e tapa,

em porta se transforma

de um entorno desvelado

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 26/07/2016
Código do texto: T5709885
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