o poema
Nas canículas do corpo
O poema é fermentado
Com gritos e gasolina
Faz se tocha fumegado
O fogo se alastra toma
E queima o tempo superado.
Não pergunta das mortes
E da imensa crueldade
Do mundo, da clausura
Desse tempo, agita, sobe,
é malhado a Ferro e tapa,
em porta se transforma
de um entorno desvelado