OPRESSÃO
No cala boca do calabouço, cala o coração,
E a emoção calada sufoca a alma que chora a desilusão.
No poço de lagrimas,
Tenta desfazer-se da tentação insana,
Amarra-se a pensamentos que leva para uma desgraça,
Que loucura insistente vem na mente vazia de felicidade.
No momento apenas um filme repugnante que em um, ou outro instante se desfaz,
E a boca que se cala silencia a alma,
Só o pensamento fala,
Do tédio causado pela mágoa, desgosto, incompreensão...
Quantos são os que esmagados estão?
Na opressão da fantasia de cada dia, cada conclusão,
Dando ênfase a cada pensamento tortuoso que vem da solidão, do medo, do desejo desperdiçado pela mera falta de controle emocional.
Resta a fatalidade para fazer-se parte do plano final imperfeito,
No sentido normal.
Afinal, quem entenderia uma mente louca, se não outro louco anormal?
No vazio de respostas o silêncio fala mais alto,
Tão alto que ecoa.
Mas só escuta o que não é para escutar,
Porque ao seu redor ninguém mais estar.
A fria realidade se perpetuará em outras lembranças de quem ficará.