Engole o choro menina
Cada vez que mantenho me muda
Abrigo em meu peito segredos
Lágrimas que engulo de volta a minha garganta
Ainda que eu precise que elas escorram
As malditas querem se libertar
Brotam no fundo de meus olhos pequenos
Onde ninguém além de mim as pode sentir
Correm rápido, ou ao menos tentam
Andando em direção à minha face
Permito que cheguem aos meus olhos
Entretanto além deles não podem ir
Tenho que manter o silêncio e fingir ser forte
Recaio nos momentos de fraqueza
Unicamente ouço quem me machuca gritar
Sei que se trata de mim mesma, por isso preciso os calar.