Quando cheguei
Quando cheguei, já amaduro
Vestido de sinceridade
Embasado na virtude da liberdade
E logo fui dizendo sim
Ou simplesmente não.
Mas o mundo me pegou
O tempo desgastou a esperança...
Depois veio a sociedade e
Me ensinou a dizer sim
Quando queria dizer não...
Hoje me arrependo de ter deixado
Às vezes, de ser eu mesmo,
Para satisfação alheia...
Ai vieram as pessoas e ditaram
Para todos os meus ouvidos
Como devo ser um ser,
não necessariamente humano,
como fazer, agir e o que devo pensar.
Ainda bem que Nietzsche
Me abriu os olhos dos sentidos...
A piedade, o amor, a justiça,
A bondade são armadilhas do nosso ego
Em fraqueza na face do egoísmo.