VÁ EMBORA!

Um gélido sentimento no olhar traduzindo uma aspereza sem medidas;

As mãos trepidantes na eqüidistância do vazio desajeitando-se ao falar, revela-se no bulir do corpo tremulante;

E o tempo passou...

Não mais o frio será o resultado da estátua que me tornou,

nem o calor degelará a minha tez depois de tanta insensatez convertida aos meus olhos e cristalizada como tristeza.

Ah! Se pudesse, ao menos, escrevinhar sobre este momento e tudo fosse embora como se nada tivesse ocorrido, talvez, os meus olhos não me revelassem tão tristes e solitários firmando o infinito...

Quem sabe para te ver indo afora.

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

13.08.01

Brasil

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 19/07/2007
Código do texto: T570874
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