Nem mesmo quem...
Nem mesmo quem, um dia, tenha sofrido
Essa dor imensa que ora te assola e prostra,
Ao sentir o peito rasgado pela dor de ver partir
A carne de tua carne, o sangue de teu sangue,
A parte mais pura de teu cerne ora exangue,
Este teu sonho realizado de um novo porvir,
Se desvanecer no ar, como quem te mostra
A efemeridade da vida, frente aos que são queridos.
Nem mesmo quem tenha, mesmo por instante,
Naufragado neste mar de lágrimas que te sufoca,
Carpindo esta dor imensa que agora te oprime,
Tem palavras necessárias para aplacar tua dor,
Ao te despedires do que foi e é teu mais puro amor,
Pois esta dor infinita, certamente a mais sublime,
Como a da Virgem, em Pietá, sentada sobre a rocha,
Supera até mesmo a descrita no Inferno de Dante.
Por não conhecermos os desígnios de Deus,
Por muitas vezes até mesmo nos questionamos
Quanto às razões que O movem, tornando
Os seres de luz que passam e integram como antes
Nossas vidas, em cometas que refulgem por instantes,
Rasgando os céus e o próprio infinito iluminando,
Sem sabermos que, talvez, para aqueles que amamos,
Cada segundo vivido será eternizado em um adeus...
Irmano-me e compartilho contigo teus sentimentos,
Ofereço-te, por todo o sempre, meu ombro amigo,
Para que abraçados nesta dor comum e junto contigo,
Como chorastes um dia, também, em meus momentos..
Para Flávia Abreu Oliveira, com um abraço sofrido, este texto que jamais queria ter escrito.
Nem mesmo quem, um dia, tenha sofrido
Essa dor imensa que ora te assola e prostra,
Ao sentir o peito rasgado pela dor de ver partir
A carne de tua carne, o sangue de teu sangue,
A parte mais pura de teu cerne ora exangue,
Este teu sonho realizado de um novo porvir,
Se desvanecer no ar, como quem te mostra
A efemeridade da vida, frente aos que são queridos.
Nem mesmo quem tenha, mesmo por instante,
Naufragado neste mar de lágrimas que te sufoca,
Carpindo esta dor imensa que agora te oprime,
Tem palavras necessárias para aplacar tua dor,
Ao te despedires do que foi e é teu mais puro amor,
Pois esta dor infinita, certamente a mais sublime,
Como a da Virgem, em Pietá, sentada sobre a rocha,
Supera até mesmo a descrita no Inferno de Dante.
Por não conhecermos os desígnios de Deus,
Por muitas vezes até mesmo nos questionamos
Quanto às razões que O movem, tornando
Os seres de luz que passam e integram como antes
Nossas vidas, em cometas que refulgem por instantes,
Rasgando os céus e o próprio infinito iluminando,
Sem sabermos que, talvez, para aqueles que amamos,
Cada segundo vivido será eternizado em um adeus...
Irmano-me e compartilho contigo teus sentimentos,
Ofereço-te, por todo o sempre, meu ombro amigo,
Para que abraçados nesta dor comum e junto contigo,
Como chorastes um dia, também, em meus momentos..
Para Flávia Abreu Oliveira, com um abraço sofrido, este texto que jamais queria ter escrito.