FRONTEIRA
FRONTEIRA
Bate-se a porta
Bate-se, bate-se
Mas ela não abre
Está entre muros
E cercas intransponíveis
E não abre
Por mais que se bata
Que se esmurre
Não há passagem
Não há benvindos
Não há saída
Não há entrada
A porta está fechada
E imigrantes morrem
Em mares e estradas
Os corações pararam
De bater