DESPERTENCIMENTO

Não nos pertencemos.

Doamos nossos cantos,

estancamos os prantos

nos prazeres obscenos.

Como crer nos acenos,

marcando despedidas,

com palavras sentidas

de amores tão serenos?

A singrar mares plenos,

insuspeitei a vil ousadia.

Levaste a minha poesia,

era ela os meus remos.

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 21/07/2016
Reeditado em 27/02/2018
Código do texto: T5704526
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