Labirinto grafitado

O seu gosto vem,

como chuva temporã,

e eu i’nda perdido,

pelo gosto da maçã.

Bebendo o doce néctar,

como premissa fosse,

num sabor da vida,

para deleitar-me.

E assim bebo dessa água,

para prender a mágoa

em um labirinto de grafite

que deixei perdido no vão do anonimato.

Invento um novo jeito

para lhe afagar o peito,

numa ânsia, vez primeira,

e nunca derradeira.

Desde o início,

nosso amor virou vício,

sem trauma e sem dilema,

mas, uma perfeita teoria, sem nexo algum.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 20/07/2016
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T5703093
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