Férias
Visualizou o rosto no espelho do quarto,
Nele havia qualquer coisa que restou da sua adolescência,
A inquietude?
Os muitos sonhos, ou o sorriso?
Era o brilho no olhar, era a sua crença na felicidade.
Não seria o amor latente e crédulo?
O amor da maturidade, derradeiro amor... E único.
Nele havia qualquer coisa que restou da sua adolescência,
A inquietude?
Os muitos sonhos, ou o sorriso?
Era o brilho no olhar, era a sua crença na felicidade.
Não seria o amor latente e crédulo?
O amor da maturidade, derradeiro amor... E único.
Lembrando daquele menino tímido num corpo de homem,
Lembrando daquele olhar tão sonhador,
Que pedia muito mais do que o mundo oferece,
Não em riquezas materiais, não,
Pedia poesia, pedia mais amor nos corações...
Àquele homem, que não saía da sua mente, não saía um instante
do seu coração, não morria a sua vontade.
Sem ele, foi às férias!
Lembrando daquele olhar tão sonhador,
Que pedia muito mais do que o mundo oferece,
Não em riquezas materiais, não,
Pedia poesia, pedia mais amor nos corações...
Àquele homem, que não saía da sua mente, não saía um instante
do seu coração, não morria a sua vontade.
Sem ele, foi às férias!
Seguiu sua viagem, queria antes de qualquer outro intinerário,
A altitude das montanhas,
Queria o verde da plantação de arroz,
do milho, e das bananeiras,
Queria ver as bagens de feijão e suas florações,
Queria na sua boca o sabor do caldo de cana
Com suco de laranja tirada da laranjeira,
Queria enfeitar os cabelos com suas flores lindas!
Queria o verde da plantação de arroz,
do milho, e das bananeiras,
Queria ver as bagens de feijão e suas florações,
Queria na sua boca o sabor do caldo de cana
Com suco de laranja tirada da laranjeira,
Queria enfeitar os cabelos com suas flores lindas!
Queria serra, queria o coaxar dos sapos no açude no final do dia,
O cri-cri dos grilos, na escuridão da noite, rasgada pela lua,
Sempre cheia! Como cheio de amor estava o seu coração.
Queria
Dormir e sonhar encontrando o seu amado, pura imaginação.
Despertar com o canto do galo, anunciando uma grande alegria
Com o alvoroço da passarada, os sons silvestres, enfim.
Desde menina, era isso que queria.
Agora,
Longe estava dos seus treze anos de idade.
Olhou bem, mais uma vez para àquele brilho do seu olhar,
O cri-cri dos grilos, na escuridão da noite, rasgada pela lua,
Sempre cheia! Como cheio de amor estava o seu coração.
Queria
Dormir e sonhar encontrando o seu amado, pura imaginação.
Despertar com o canto do galo, anunciando uma grande alegria
Com o alvoroço da passarada, os sons silvestres, enfim.
Desde menina, era isso que queria.
Agora,
Longe estava dos seus treze anos de idade.
Olhou bem, mais uma vez para àquele brilho do seu olhar,
Queria um teto muito simples para ouvir,
Ouvir também o barulho da chuva em seu telhado,
Queria continuar sonhando com um mundo sem maldades,
Queria viver a plenitude desse sentimento
Dum dito amor desencontrado,
Que não alimentava esperança de realização,
Mas que a confortava saber que em um lugar muito distante,
Àquele corpo de homem, tão lindo e tão grandão,
Nela, alimentava pela vida, a sua ilusão.
Ouvir também o barulho da chuva em seu telhado,
Queria continuar sonhando com um mundo sem maldades,
Queria viver a plenitude desse sentimento
Dum dito amor desencontrado,
Que não alimentava esperança de realização,
Mas que a confortava saber que em um lugar muito distante,
Àquele corpo de homem, tão lindo e tão grandão,
Nela, alimentava pela vida, a sua ilusão.
Meu amor,
Foi amando você assim que aprendi a amar mais a vida.
Quer ser feliz?
Resguarde-se dentro do amor, não se sinta desiludida.
Quer ser feliz?
Resguarde-se dentro do amor, não se sinta desiludida.