* Eclipse *
"...E tudo vira solidão!
Quando o vento bate,
Quando o peito, arde.
No calor,
O temor,
O vazio atemporal !
Nada é imortal.
No solstício, é o sol que brilha sozinho.
Distante da terra.
O hemisfério solitário.
Dentro!
A fundo, profundo.
De um céu infinito de azul.
Onde a única certeza que se tem,
É a junção da solidão dos astros,
Com a solidão que, feita de veneno,
Morte letal, eclipse, é pleno.
No frio,
É manta que cobre minha pele..."