Torvelinho
Seguia a vida mansamente
Em mar seguro, calmaria
Sem perceber à minha frente
Um ponto escuro que surgia
Logo senti perder o prumo
Acelerar descontrolada
Em espirais turvos de espuma
Sem respirar, sendo sugada
Tentei muito, lutei pra vir à tona
Mas a paixão é torvelinho
Que, ao navegante, aprisiona
Afoga, afasta do caminho
Louca euforia, então, aflora
Redemoinho a quebrar gelo
Como o que faço eu, agora
Girando o dedo em seus cabelos
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Redemoinhos
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