Grãos de Areia
Castelos no arenoso coração...
Moldados com as mãos jovens do amor...
Ondas de sangue, fluxos das paixões...
Pressão nas artérias da vida...
Pulsa...
No compasso...
Esparramada ilusão nas peles do amor...
Varias peles...
Confusão de caminhos...
Retornos e idas...
Labirintos...
Saídas e entradas com o mesmo inicio...
Fim dos mistérios...
Verdades sem limites, as mentiras falam...
Aconselham a fechar o pranto...
Afiar as atitudes...
A prudência ação...
E todo peso no dedo indicador...
Palmas para o chão, sem teto, sem reflexão entregam-se...
Na oca lembrança...
Fogueira...
Ardente da silhueta tua...
Na torre de areia, o lamento soprou...