Alvorecer



Vivia para quando em um nunca, era o seu jeito de viver.
Não contente com a longa espera... Sonhava.
Um dia, tinha certeza, um dia...

Resolveu viver pelo que foi. Ou que acreditou ser,
Não, não morria aos poucos...
Vivia, como um amor impossível
tem que ser.

 
Porque ele era a motivação para o seu sol sobreviver.
Não deixava de lado o presente,
Vivia... Em sua solitária vontade,
Um instante de cada vez,
Havia por trás do seu sorriso a esperança
louca, de algo fúlgido querendo lhe convencer.

 
Àquele mundo mágico não saiu mais
de sua pele, nem de sua alma. 
Fosse dia, noite ou alvorecer.


Queria apagar tudo, quando descobrisse onde
foi que errou, em que instante o perdeu.
_ Apagar... Eu queria,
As passadas erradas, que por sua vez,
põe nos ombros algum peso,
D'um encantado amor que me esqueceu.

 
Não,
Não nos costumamos com as perdas, ou com a saudade
Tem momentos intensos em que a mesma dor mil vezes invade.
Sempre será minha razão, esse amor é de verdade.

Viverei... Cada dia,

Para quando o amor de tão distante, não mais doer,
Só eu sei quão você vive em mim, aqui tão perto. 

Amar é ser feliz, não é sofrer,
Oh mas me responda amor, por favor,
O que faço da minha vida sem ter você?


 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 17/07/2016
Código do texto: T5700139
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