Minha essência

Nas cavernas rabisquei “desenhos”
Nos hieróglifos imprimi “historietas”
Nas folhas de papel de arroz
Desenhei minhas quimeras
Nos papiros risquei epopeias
Atravessei o túnel do tempo!
Escrevi no barro, na areia,
Na lousa, no tablet...
Serei eternizada em alguns livros.
Fiz das letras o café da manhã,
O vinho da madrugada.
Por milênios sobrevivi,
A despeito das operantes desfeitas.
Na grande nuvem da era digital
Minha essência reside.
Sou o que permanecerá
Sou “escritora”!

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    PARABÉNS A TODOS QUE PERPETUAM ESSA MAGNÍFICA ARTE!

                                   Izabella Pavesi
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                                         imagem: internet
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P.S. Esta poesia foi premiada com MENÇÃO HONROSA, na Antologia "SEM FRONTEIRAS PELO MUNDO... " - vol 6 - resultado do Concurso Literário da Rede Mídia sem Fronteiras, e lançada na 91ª Feira do Livro de Lisboa 2021.