Apocalipse na Esquina dos Esquilos Uivantes
Anjos demoníacos na enseada
daquele olhar promíscuo
& champagne entre lençóis
de nuvens pesadas de temporais
sobre as mandrágoras nativas do sul
de um paraíso falso onde um oboé
soou solitário dentre as flautas
aterrorizantes do funeral de deus
que choveu suas cinzas fulgurantes
nos mares das luas desconhecidas do além
& a guitarra soou um último rife
naquele show dos Angels and Darkness
que ainda não aconteceu
& era apocalipse então no pôr do sol
e as andorinhas que revoavam nuas
eram meteoros fúnebres da extinção
daquelas pedras que choravam no mesmo lugar...