Da paz que quero eterna

Estou a um passo do descaso,

pois quero quebrantar grilhões.

Sorrir das multidões ineptas,

e despertar as amplidões de mim.

Estou distante do maior desejo,

mas quero insuflar vontades.

Dar adeus ao que não tem sentido;

e, entregar-me ao prazer diário.

Deixar a fúria dos titãs incrédulos,

verter o mar que jorra em meu riacho,

me lambuzar da paz, que quero eterna.

Soltar a fera que em mim vive aprisionada.

Quando em vez, tenho a sensação de ter conseguido!

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 15/07/2016
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T5698531
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