lavadeiras

O forno acende pelas

Mãos virtuosas do cozinheiro

Do mar,

E o rescaldo, até

Então esquecido volta

A aquecer os muros

De esperança,

somos tantos e tão poucos sabem

Das fileiras de fogo,

Do gesto ardente que

Mantém aberta a porta

Que estende a vida.

No vagar das horas,

Os instantes, outra

Forma de saber do dia,

Entrecorta os vagões

Do corpo e sua pele

Que lhe esconde do

Escombro das guerrilhas,

o inferno não suporta

O suor dos deuses congruentes.

É nessa áurea que se

Instaura as lavadeiras

que tiveram sua noite

desprendida

em suas mãos, o tempo

reescrito,

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 15/07/2016
Reeditado em 15/07/2016
Código do texto: T5698389
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