TREM
TREM
O apito do trem
Na madrugada insone vem
Carregando vagões de lembranças
Da meninice lambanças
Da juventude esperanças
Da adultícia e da velhice
Sandices
De querer voltar no tempo
E escrever a mesma história
Cheia de deslizes e glórias
Que a lágrima que escorre
Rememora na cara marcada
Correndo atrás do apito
E da estação que é logo ali
Cujo nome é finito