TREM

TREM

O apito do trem

Na madrugada insone vem

Carregando vagões de lembranças

Da meninice lambanças

Da juventude esperanças

Da adultícia e da velhice

Sandices

De querer voltar no tempo

E escrever a mesma história

Cheia de deslizes e glórias

Que a lágrima que escorre

Rememora na cara marcada

Correndo atrás do apito

E da estação que é logo ali

Cujo nome é finito

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 15/07/2016
Reeditado em 15/07/2016
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