O que somos
Uma coisa leva a seguinte,
E outra vai desencadear...
Uma reação em cadeia cheia de requinte,
No processo de criar e recriar...
Somos uma máquina irretocável,
Um resultado de causa e efeito...
Em todos os sentidos o mau uso é lamentável,
Gerando deformidade e o defeito...
É importante dizer,
Que as engrenagens precisam de manutenção...
Se não soubermos viver,
O processo vai sofrer a interrupção...
Cargas positivas e negativas,
Atraem-se ou se repelem em inquietação...
Organismos e DNA se encontrando a deriva,
A espera da criação e evolução...
Sempre aprimorando,
As espécies e suas imperfeições...
Sempre aperfeiçoando,
A vida e nossas percepções...
Somos meros coadjuvantes,
Nesse grande e infinito espetáculo...
Nesse universo imensurável, gigante,
Devemos preservar esse provisório habitáculo...
Somos pequenas partes de todo processo,
Partes minúsculas e inferiores...
Nosso maior progresso,
Deve ser evoluir nos nossos valores...
Todo tipo de vida respeitar e permitir,
Sem achar e ter a pretensão...
De que o universo para evoluir,
Precisa de nossa licença ou intervenção...
Poesia inspirada no programa “Ciência de Tudo” de Stephen Hawkin (O que eu sou/episódio 2)