NÃO JULGUE
O sol
Que penetra
Fundo o busto
Exuberante
Dessa louca desvairada
Que em pele, o sangue acelera
E gera nesse
Que escreve
Uma esculhambação
No baixo ventre
Seria
Ele, o sol
Esse sol
Que antes
Falei
Que revela
Sem pudor, essa
Calçada esgarçada
e essas cara de merda,
de gente desolada por
estar sob a ordem de calhordas?
Tai uma coisa,
Queria ser como esse sol
Que pousa no mundo e não julga nada