Rogando pelos desesperados





É a vida, que sem precisar os seus melhores momentos,
Há mais prazer em acordar, há mais vontade de amar,
Quantas vezes há um sofrer, sem exatamente ser o fim.

Há novas etapas que consumirão desejos desordenados,
O que quer que seja que leve ao chão, será no dia seguinte,
Mergulhado em esperanças; Uma ascenção dentro de mim.

Um medo inútil prendendo os pés, impede de seguir a intuição,
Sem enxergar a pequena flor no bico do pássaro,
Sem ver a folhinha amarela que cai, e ele vai, levando a semente.

Para que vislumbrar o escorpião, sendo?
É preciso saber dele, o seu direito de viver.
Melhor é ver  um beija flor, à sua água, bebendo.

São sequências de fatos que se constrói sem platéias,
Alguns merecem os nossos aplausos,
Outros sequer merecem um olhar de soslaio.
 
Para cada espinho há uma flor,
Em cada sorriso sincero, esquecemos o dissabor.

Não importa se por onde vamos há pregos impedindo passos,
O que importa é sabermos que há àqueles a quem amamos
Loucos pelo nosso afetuoso abraço.

Trajetória bem traçada, campo minado de amor,
Esse mesmo que ao decorrer dos anos, semeamos.
A vida é linda e breve,
Como foi bom escrever amor e semear só o bem.

Façamos uma oração por àqueles que sofrem,
Assistindo aos desesperados, é que se percebe a felicidade,
Essa que só quem ama de verdade, sabe que a tem.
 

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 11/07/2016
Reeditado em 12/07/2016
Código do texto: T5694563
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