AFETIVIDADE
Não quero ter medo, mesmo distante,
Nem sentir que o caminho está oscilante
Estou no mar como um navegante
Olho para além do meu horizonte
Às vezes enfrento o mar traiçoeiro
Enfrento as ondas e o nevoeiro
Estou contrariando algum marinheiro
Que por medo pula do barco primeiro
Não quero sentir o clamor repentino
Mesmo que seja de um homem,
Ou de um simples menino
Estou sorrindo, mas não mostro meus traumas.
Atravesso esta vida e não escondo minha alma
Por medo deste mundo não me calo
Na presença do homem, até com Deus falo
Conto os problemas, mas não me abalo
Nos problemas humanos por menor que seja
Deixo nas mãos divina, e os outros que se calem
JCFreitas 02/05/16